Discussões acerca da cidade e dos aspectos urbanos com enfoques: social, urbanista e arquitetônico.
quinta-feira, novembro 11, 2010
PAULO MENDES DA ROCHA
domingo, setembro 19, 2010
O QUE É ARQUITETURA
Joyce Costa Santos[1]
LEMOS, Carlos A. C. O que é Arquitetura. São Paulo: Brasiliense, 2003.
RESUMO: O que é Arquitetura é uma obra que pretende por os acadêmicos de arquitetura em contato com alguns conceitos, bem como traçar aspectos desde a concepção do que é belo até a arquitetura moderna. O autor faz um esforço para apresentar várias correntes, bem como alguns exemplos dos tipos de arquitetura vigente.
O livro “O que é Arquitetura” é uma obra que objetiva colocar o leitor em contato com os primeiros conceitos do mundo acadêmico da arquitetura. A obra foi escrita por Carlos A. C. Lemos, professor, arquiteto e profissional dedicado à arquitetura brasileira e à conservação do patrimônio cultural. Carlos Lemos visa traçar a cronologia do conceito do que é arquitetura, passando pelas noções de construções belas até o conceito de arquitetura moderna.
O livro é estruturado em quatro capítulos curtos. O primeiro capítulo intitulado “A construção bela” retoma aspectos populares do conceito do que é belo. Para Lemos “(...)as pessoas procuram achar vínculo entre a arquitetura e a beleza” (p.7), porém há uma questão inconveniente o que é Belo? Esta questão depende diretamente de aspectos subjetivos de quem define o que é belo. O conceito de beleza é algo subjetivo e está intrínseco ao gosto de quem conceitua. Para se safar das problemáticas epistemológicas Lemos divide as construções em três categorias: as construídas segundo um critério artístico qualquer, erguidas sem desejos de fazer arte e as construções precárias – destituídas de senso estético. Dando destaque especificamente ao segundo aspecto, destacando as obras populares, as resultantes do contato com o colonizador e finalmente a resolução dos problemas por meio da tecnologia.
Lemos ressalta que com a Revolução Industrial houve uma mudança de conceitos e uma nova forma de olhar as coisas, surgindo desta forma uma “arquitetura paralela” à arquitetura acadêmica. A arquitetura paralela, assim como outras áreas do conhecimento, teve influência direta do racionalismo tecnicista decorrente do momento histórico da era iluminista.
O segundo “A arquitetura ao longo do tempo” tem o intuito de traçar uma linha do tempo com as progressos da arquitetura, bem como a inserção de novos conceitos e concepções, tendo como base o legado de Vitrúvio. Destacam-se três aspectos: solidez, utilidade e beleza. Lemos destaca que as concepções de Vitrúvio fazem uma ponte entre o clássico grego e o modernismo.
Ao terceiro capítulo Lemos reserva a discussão para o significado de “Partido Arquitetônico” com título homônimo. É nesse capítulo que Lemos dá o seu conceito do que é Arquitetura, em síntese para o autor: arquitetura é a intervenção no meio ambiente criando novos espaços, quase sempre com intenção plástica. Ou seja, é a alteração do espaço com uma preocupação estética inerente.
O partido arquitetônico tem inúmeras influências como: técnica construtiva, clima, condições físicas e topográficas, programa de necessidades, condições financeiras e legislação regulamentadora. Destacam-se questões ligadas à identidade regional, às subjetividades individuais, condições financeiras e aspectos da personalidade. O autor destaca também a mudança nos usos da moradia no decorrer do tempo, bem como as adaptações realizadas em materiais e técnicas ao longo do tempo. Outro aspecto que influencia diretamente no partido arquitetônico são as normas e regulamentações que controlam as edificações e o uso do solo urbano.
O último capítulo, Lemos reserva para discorrer acerca da “Arquitetura Moderna” . Entretanto, dedica-se muito mais a discorrer sobre as dificuldades de ter acesso à materiais característicos da arquitetura moderna do que a expor maiores detalhes acerca da temática. Como exemplos de arquitetura moderna Lemos cita a presença delas em órgãos públicos e grandes centros privados. No que tange às conclusões, o mesmo não as apresenta, ou pelo menos não as deixam explícitas, deixando o leitor na expectativa de algo mais.
A obra de Carlos Lemos é uma obra introdutória para os acadêmicos dos cursos de Arquitetura, refaz o caminho desde os primórdios até a arquitetura moderna. Contudo, não se pode negligenciar que o texto não segue uma ordem cronológica clara retornando inúmeras vezes ao passado. Outro fator que dificulta a leitura da obra é a ausência de continuidade textual bem como algumas lacunas deixadas pelo autor por meio dos conceitos soltos e sem explicação.
[1] Mestre em Desenvolvimento Social, bacharel em Ciências Sociais e acadêmica do 1º período do curso de Arquitetura.
segunda-feira, agosto 30, 2010
Resenha Crítica
CONCEITO E FINALIDADE
Lakatos e Marconi (1996, p. 90) afirmam que:
Resenha é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos. Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feito pelo resenhista.
A resenha crítica, em geral é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por estudantes; nesse caso, como um exercício de compreensão e crítica.
A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro ou artigo, evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto, a apresentar uma síntese das idéias fundamentais da obra.
O resenhista deve resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos da obra, desde que sinceros e ponderados. Entretanto, mesmo que o resenhista tenha competência na matéria, isso não lhe dá o direito de fazer juízo de valor ou deturpar o pensamento do autor.
Requisitos Básicos para elaboração de uma resenha crítica:
“conhecimento completo da obra;
competência na matéria;
capacidade de juízo de valor;
independência de juízo;
correção e urbanidade;
fidelidade ao pensamento do autor”.
Importância da Resenha
No campo da comunicação técnica e científica, a resenha é de grande utilidade, porque facilita o trabalho do profissional ao trazer um breve comentário sobre a obra e uma avaliação da mesma. A informação dada ajuda na decisão da leitura ou não do livro.
A resenha, segundo BARRASS (1979:139), deve responder a uma série de questões. Entre elas figuram:
assunto, características, abordagens;
conhecimentos anteriores, direcionamentos;
acessível, interessante, agradável;
útil, comparável;
disposição correta, ilustrações adequadas.
Estrutura da Resenha
Mesmo não fazendo parte dos trabalhos científicos de primeiro nível, a resenha crítica apresenta a estrutura descrita abaixo.
Referência Bibliográfica
Autor(es)
Título (subtítulo)
Imprensa (local da edição, editora, data)
Número de páginas
Ilustrações (tabelas, gráficos, fotos, etc.)
Credenciais do Autor
Informações gerais sobre o autor
Autoridade no campo científico
Quem fez o estudo?
Quando? Por quê? Onde?
Conhecimento
Resumo detalhado das idéias principais
De que trata a obra? O que diz?
Possui alguma característica especial?
Como foi abordado o assunto?
Exige conhecimentos prévios para entende-lo?
Conclusão do Autor
O autor faz conclusões? (ou não?)
Onde foram colocadas? (final do livro ou dos capítulos?)
Quais foram?
Quadro de Referências do Autor
Modelo teórico
Que teoria serviu de embasamento?
Qual o método utilizado?
Apreciação
Julgamento da obra:
Como se situa o autor em relação:
às escolas ou correntes científicas, filosóficas, culturais?
às circunstâncias culturais, sociais, econômicas, históricas, etc.?
Mérito da obra:
Qual a contribuição dada?
Idéias verdadeiras, originais, criativas?
Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?
Estilo:
Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente?
Linguagem correta? Ou o contrário?
Forma:
Lógica, sistematizada?
Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?
Indicação da obra
A quem é dirigida: grande público, especialistas, estudantes?
Prof. waldemar Neto
COMO SE FAZ UMA RESENHA?
1. DEFINIÇÃO |
Inicialmente é preciso definir o termo “resenha”. Fazer uma resenha é o mesmo que fazer uma recensão (que significa apreciação breve de um livro ou de um escrito), ou seja, trata-se de resumir de maneira clara e sucinta um livro, artigo ou qualquer tipo de texto científico.
Embora o texto a ser resenhado tenha um/a autor/a, o/o recenseador/a deve ser o/a autor/a do seu trabalho; quer dizer, é preciso manter a identidade de quem escreveu o trabalho que você está analisando, mas é preciso transparecer a sua presença, como voz crítica sobre o texto.
Resenhar significa resumir, sintetizar, destacar os pontos principais de uma obra científica.
Resenhar significa resumir, sintetizar, destacar os pontos principais de uma obra científica.
2. PROCEDIMENTOS |
1o Passo - Leitura total da obra a ser resenhada;
2o Passo - leitura pormenorizada, fazendo os destaques da partes mais significativas, que servirão de fio condutor para elaboração do texto da resenha;
3o Passo - elaboração de um esquema com as principais etapas a serem desenvolvidas pela resenha;
4o Passo - construção do texto propriamente dito;
5o Passo - revisão do texto, correção e aprimoramento.
3. NECESSIDADES |
Toda resenha deve ser o mais bem identificada possível, daí as seguintes necessidades:
3.1. cabeçalho contendo o nome da instituição de ensino, título da resenha com identificação do texto resenhado, autor/a da resenha, objetivo do trabalho, local e data.
3.2. Texto dissertativo contendo: introdução, corpo principal do texto e conclusão com apreciação crítica.
3.3. Bibliografia.
4. DICAS IMPORTANTES |
A recensão deve cumprir um objetivo claro: comunicar ao leitor os aspectos essenciais da obra em questão e situá-lo no assunto da melhor maneira possível. Lembremo-nos de que, no método Descartes, a 1ª regra é a evidência, i.e., o dado inicial, que tem de ser claro, ordenado e distinto, ou seja, o critério cartesiano da verdade é a clareza e a distinção. Em concreto, Descartes parte de uma dúvida universal (metódica), para, entretanto, superá-la criticamente na conquista da verdade.
A forma da resenha, isto é, o texto deve ser claro, inteligível e dinâmico. O/A leitor/a deve ter prazer nesta leitura e deve sentir-se convidado/a à leitura do texto resenhado. Para isso, é imprescindível o uso das normas padrão da língua portuguesa.
Caso haja necessidade de citação do próprio texto resenhado, isso deve ser feito entre aspas e/ou
Por vezes, é interessante fazer uma pesquisa mais abrangentes sobre o/a autor/a do texto resenhado, sobre o assunto em questão e sobre a situação atual da pesquisa científica sobre o tema. Esses esclarecimentos, quando convenientes, devem abrir a resenha e preparar o comentário sobre o texto em pauta.
5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA |
Papel A4 (210x297)
Corpo do texto:
margens: superior
caracteres (fontes): “Times New Roman”, tamanho 12;
títulos e subtítulos: no mesmo tamanho, em negrito e/ou sublinhado;
espaçamento: no texto: 1,5 ; na bibliografia: simples.
Bibliografia
Observa-se o seguinte critério de citação, de acordo com os padrões de Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas):
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Subtítulo. Edição. Cidade (local da publicação; quando houver duas cidades, separa-se com barra: /): Editora (quando houver mais de uma editora, separa-se por barra: /), ano da publicação e páginas citadas.
Ex:
BEAINI, Thais Curi. Heidegger: arte como cultivo do inaparente. SP: EDUSP/Nova Stella, 1986.
quarta-feira, agosto 25, 2010
Como elaborar um portfólio
A elaboração do portfolio é um momento de auto-avaliação e reflexão, que permite desenvolver habilidades de avaliar o próprio trabalho e experiências pessoais. É importante ressaltar que todas as informações contidas no portfolio devem ser seguidas de análises e comentários.
- O portfólio deve conter alguns elementos, como: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, introdução, desenvolvimento e conclusão. Acompanhando cada um deles. Capa - Deve conter informações como instituição, título, nome completo do autor, local (cidade da instituição) e ano.
- Folha de rosto - Apresenta os elementos necessários à identificação do trabalho e deve conter nome do autor, nome do professor orientador, título, finalidade do portfolio, local (cidade), data (mês e ano).
- Dedicatória - Folha opcional, na qual o autor dedica o seu trabalho.
- Agradecimentos -É opcional, nesta folha são registrados os agradecimentos às pessoas ou instituições que colaboraram na realização do trabalho.
- Sumário. É a enumeração das divisões e capítulos, na ordem em que encontram-se no trabalho e com indicação da página inicial correspondente.
- Introdução. É uma justificativa em que o autor explica o que é o trabalho, a importância e a finalidade da elaboração deste documento.
- Desenvolvimento. Pode ser dividido em três partes: pessoal, acadêmica e profissional.
- Desenvolvimento Pessoal - Nesta etapa, é válido compor um perfil. É importante descrever como é a vida pessoal, falar da família, dos amigos, o que gosta de fazer nos fins de semana, personalidade, fatos que foram significativos e expectativas pessoais. Uma outra maneira de traçar o perfil é pedir à família e aos amigos que escrevam relatos ou depoimentos sobre o autor do portfolio. Também pode mencionar a realização de trabalhos voluntários em organizações não-governamentais - ONGs - e instituições de assistência social, pois há uma crescente preocupação por parte das organizações com o envolvimento em programas e projetos sociais.
- Desenvolvimento Acadêmico - É importante descrever todas as participações em eventos durante esta fase, como congressos, seminários, cursos, pesquisas desenvolvidas e atividades acadêmicas. Deve expor também as expectativas acadêmicas. Pode-se anexar uma variedade de avaliações de disciplinas que tenha maior grau de afinidade, pois essa variedade de avaliações indica que o autor tem uma visão generalista e amplo conhecimento. Lembre que o portfolio é um documento para desenvolver uma reflexão crítica com relação às próprias experiências e resultados, portanto não deve conter apenas avaliações, certificados de cursos, congressos e seminários, é necessário que se relatem a importância e o que acrescentou à vida acadêmica a participação nessas atividades
- Desenvolvimento profissional - Nesta etapa, devem-se relatar as experiências profissionais mais significativas, o que as atividades desempenhadas trouxeram de benefícios e resultados para a organização, as homenagens recebidas, certificados, prêmios e promoção. Apresente as expectativas profissionais, estabelecendo objetivos de curto, médio e longo prazos, planos de desenvolvimento e de carreira.
Considerações Finais. É a parte na qual devem-se fazer as avaliações finais com relação ao processo de construção do portfolio, expor o que acrescentou e a importância da elaboração deste trabalho para os desenvolvimentos pessoal, acadêmico e profissional.
As vidas pessoal, acadêmica e profissional das pessoas estão sempre em constante desenvolvimento, e o portfolio é um documento que revela todas essas mudanças e expectativas. É um documento dinâmico, está sempre num processo de mudanças e aperfeiçoamento, portanto deve ser atualizado com freqüência.
Os portfólios e os processos de ensinagem
O portfolio (do inglês) é uma modalidade de avaliação retirada do campo das artes e que aparece com o objetivo de criar novas formas de avaliação para o desenvolvimento das inteligências artísticas. (ALVES, Leonir Pessate)
O portfólio começou a difundir-se em espaço escolar na década de 90, com ênfase nos Estados Unidos. O portfólio vem sendo evidenciado como um dos mais novos subsídios para uma avaliação dinâmica e eficiente do ensino. O portfólio com variada terminologia distingui-se de acordo com sua intenção, como: porta-fólios, processo-fólios, diários de bordo, dossiê. “Reflete a crença de que os estudantes aprendem melhor, e de uma forma mais integral, a partir de um compromisso com as atividades que acontecem durante um período de tempo significativo e que se constrói sobre conexões naturais com os conhecimentos escolares”. (Kátia Stocco Smole)
A construção dos portfólios, através dos CD ROOMS, caracteriza os Webfólios, que podem guardar toda a história escolar de um indivíduo desde a Educação Básica até a Educação Superior, e servirá como processo de ressignificação de suas aprendizagens e colaboração no processo de avaliação tanto formativa, como somativa dos procedimentos escolares. Esse portfólio construído ao longo da vida acadêmica, pode ser utilizado para ilustrar o desempenho no desenrolar de sua trajetória escolar. O portfólio é usado como ferramenta de acompanhamento, desenvolvimento e qualidade do ensino/aprendizagem. Os conhecimentos são registrados, enfatizando a finalidade, as competências e práticas adquiridas no processo de ensinagem.
No Estágio Supervisionado e na Educação Infantil a utilização do portfólio é feita com a finalidade de documentar ações e reflexões. O portfólio é usado como ferramenta que facilita a ressignificação do processo de ensinagem e aprendizagem ao longo de um momento de ensino. Sua preparação apresenta a propriedade de ponderar sobre a melhoria e qualidade da aprendizagem dos estudantes, e concomitantemente propicia inserir reelaborações de ações indispensáveis para o sucesso do processo de ensinagem.
De acordo com HERNÁNDEZ, Fernando (2000, p.166) o portfólio é : ...” um continente de diferentes tipos de documentos (anotações pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, etc) que proporciona evidências do conhecimento que foram sendo construídos, as estratégias utilizadas para aprender e a disposição de quem o elabora para continuar aprendendo”.
Portfólios são trabalhos ilustrativos dos alunos. Representam o seu pensamento, sentimento, a sua maneira de agir; as suas competências e habilidades e a maneira como colocou em prática o seu trabalho acadêmico. Essa ferramenta a serviço da educação tem como finalidade primordial proporcionar uma visão integral do conhecimento formal do educando e sua atuação na aprendizagem das diferentes áreas curriculares, assim como o seu desenvolvimento no campo comportamental e sua evolução na área pessoal e educacional.
Os portfólios permitem uma avaliação de cooperação e participação , havendo interação do professor e aluno. Ambos escolhem os trabalhos mais expressivos do educando, através da criticidade e reflexão, estabelecendo padrões em busca da qualidade e assertividade. Há também um processo interdisciplinar com professores de outras áreas , que opinam em relação ao trabalho do aluno, fornecendo opiniões e depoimentos relativos à melhoria e qualidade do ensino/aprendizagem.
Existe uma gama enorme de registros em portfólios, tais como: desenhos; fotos, artes, exposição de documentos; avaliação acadêmica de desempenho; registro de entrevistas; comentários e documentários de eventos musicais, de dança , de canto; lista de livros lidos; registro de leituras; correspondências; atuações gravadas em vídeo e áudio, etc.
Os portfólios são registros produzidos em períodos de aprendizagem, e para isso podemos usar a fotografia como documento desse momento, não como cristalização, mas como comentários abertos, através de uma evolução histórica do acontecimento, completados e avaliados sempre, procurando buscar de maneira metódica e ordenada a melhor atuação do aluno dentro do seu desenvolvimento acadêmico.
Referências:CHAVES, Idália de Sá- Portfólios Reflexivos: estratégias de formação e de supervisão.
Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Em ano de eleição...
É hora de retomarmos as polêmicas que rondam o país, o Estado de Minas e a cidade de Montes Claros.
O cenário político local ao poucos ganha os primeiros destaques e despontam também os primeiros embates de figuras políticas atrás de apoio.
O contexto político norte-mineiro vai começar a dar as cartas... E vamos ver as bandeiras político-partidárias se levantarem.
Não podemos esquecer que alguns candidatos, estamparam o rosto em outdoors pela cidade e deram o ar da graça desejando felicitações para o ano de 2010, tentando espalhar carisma e generosidade para a população.
Sociologizando: Para Max Weber (1864-1920) algumas pessoas conseguem se impor mais que os outros e sujeita os demais às suas vontades. A explicação deste poder está na fonte que o legitima. Weber identifica três tipos de dominação: a tradicional, a carismática e a legal-racional. Na política conseguimos identificar estes tipos a tradicional pode ser ilustrada pela figura da rainha Elisabete. O presidente Lula é uma figura típica de dominação carismática, até o presidente Obama já declarou que ele é o Cara. A dominação legal-racional a obediência apoia-se na crença da validez da lei e dos direitos de mando das pessoas autorizadas a comandar por ela.